Incêndio na Terra Indígena Alto Turiaçu no MA pode ser controlado em até quatro dias, diz Corpo de Bombeiros

Incêndio atinge há 20 dias a região e já destruiu 25 mil hectares de floresta. Cerca de 30 homens, entre bombeiros, funcionários do Ibama e indígenas se r...

Incêndio na Terra Indígena Alto Turiaçu no MA pode ser controlado em até quatro dias, diz Corpo de Bombeiros
Incêndio na Terra Indígena Alto Turiaçu no MA pode ser controlado em até quatro dias, diz Corpo de Bombeiros (Foto: Reprodução)

Incêndio atinge há 20 dias a região e já destruiu 25 mil hectares de floresta. Cerca de 30 homens, entre bombeiros, funcionários do Ibama e indígenas se revezam no trabalho de combate às chamas. Incêndio atinge a Terra Indígena Alto Turiaçu no Maranhão Reprodução/TV Globo Há 20 dias, o Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão (CBMMA) tenta controlar um incêndio que atinge a Terra Indígena Alto Turiaçu, no interior do Maranhão. A expectativa, segundo os brigadistas, é que o fogo seja controlado entre três a quatro dias. Clique e se inscreva no canal do g1 Maranhão no WhatsApp "O combate completo seja em torno de três ou quatro dias, sendo o último dia para monitoramento dos focos", afirma o Tenente William Castro, do Corpo de Bombeiros. As chamas destruíram 25 mil hectares de floresta, segundo Corpo de Bombeiros. E o incêndio atinge árvores centenárias em um território com mais de 530 mil hectares que concentra um dos últimos trechos da Floresta Amazônica. A seca prolongada — já são três meses sem chuva — fez com que a vegetação perdesse umidade, facilitando a propagação das chamas. Qualquer faísca é suficiente para desencadear um incêndio de grandes proporções, como o que assola atualmente a reserva. Bombeiros trabalham no combate as chamas na Terra Indígena Alto Turiaçu VEJA MAIS: Focos de incêndio atingem Terras Indígenas no Maranhão; fogo afeta animais e plantações Combate ao incêndio Chamas atingem a região há mais de 15 dias Reprodução/TV Globo Cerca de 30 homens entre bombeiros, funcionários do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) e indígenas trabalham no combate ao incêndio. As equipes precisam economizar água e a fonte mais próxima, fica a 15 km. Para agilizar o trabalho, os combatentes não estão voltando para a aldeia nem para comer e dormir e, acabam acampando no meio da mata. "Nós estamos na Aldeia Zé Gurupi, como ponto de apoio, mas nós pegamos um caminho com trajeto de moto é cerca de 1h30. Hoje nós iniciamos o combate e pegamos nesse trajeto, nós pegamos dois pontos e com a ajuda do drone vimos onde está mais ou menos o fogo estamos fazendo essa linha de contra fogo para cercar os focos", explicou o tenente William Castro, do Corpo de Bombeiros do Maranhão. Bombeiros trabalham no combate às chamas no Maranhão Reprodução/TV Mirante O território abriga duas etnias e são aproximadamente 4 mil indígenas Ka'apor e 60 Awá-Guajá. Segundo Acadjurixã Ka'apor, líder dos Guardiões da Floresta, diz que o fogo começou de pescadores que entram na mata e tocam fogo. "O incêndio surgiu também por pescadores que caçam no território e 'tacam' fogo. Dessa forma, fogo surge também", diz Acadjurixã Ka'apor, líder dos Guardiões da Floresta.

Fale Conosco